terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

O artista



O filme “O artista”, se passa numa época entre 1927 a 1932, época essa que houve a revolução do cinema, entre a o cinema mudo e falado, alguns artistas sumiram, outros apareceram devido a transformação do cinema.

 Agora pra que danado eu preciso saber disso? Simples, se você quer assistir esse filme, tem que ter o mínimo de conhecimento sobre a Arte do cinema, ou gostar dessa arte, pois o filme fala sobre um artista do cinema mudo, George Valentin, que no auge da sua fama conhece uma jovem fã, Peppy Miller, que sonha em ser atriz de filme como o seu ídolo.
                
George chega a ajudá-la a ser uma melhor artista, transformando-a em uma grande atriz, mas claro, não de cinema mudo, pois logo o cinema falado chega até George e, orgulhoso como ele é, não quis aceitar a mudança negando qualquer tipo de contratação para filmes falados. É quando a carreira dele começa a cair, e a jovem fã, Peppy , decola. É claro que a essa altura do filme já se sabe que os dois estão apaixonados. Drama vai, drama vem e o filme preto e branco vai se tornando interessante. 
Algumas cenas clássicas de comédia ficam por conta do seu animal de estimação, um cachorro. O casamento de George chega ao fim. Ele perde dinheiro, fama, e a coisa fica feia pro lado dele. Mas Peppy, com seu amor platônico, sempre o ajudava sem que ele soubesse. Isso me deixou curioso: a reação dele, com todo o orgulho quem tem, em saber que a sua fã o estava ajudando... isso eu vou deixar pra vocês descobrirem.
               
Até entendo porque esse filme foi indicado ao Oscar e tenha ganho alguns prêmios, porém, não é todo mundo que  gosta de filmes em preto e branco e ainda por cima mudo. Confesso que em alguns momentos do filme tive que ficar olhando para os lados procurando algo colorido pra ver, eu estava pirando , querendo falas, cor, e nada disso tem. O que resta no filme é uma bela atuação e uma trilha sonora surpreendente que passa os sentimentos do personagem e de toda a trama e, claro, passa uma mensagem com a historia: “Ninguém é descartável, basta se adaptar.”

E isso foi o que eu entendi do filme, sem muito a aplaudir e sem muitas gargalhadas (ou quase nenhuma), algo diferente da época de hoje, com momentos nostálgicos para quem curte um bom filme do passado em preto e branco!




Elenco: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman, James Cromwell, Penelope Ann Miller, Missi Pyle, Beth Grant, Ed Lauter, Joel Murray, Bitsie Tulloch.
Direção: Michel Hazanavicius
Gênero: Romance, Comédia, Drama
Duração: 100 min.